Por que estudar fotografia na Panamericana?

Você é apaixonado por fotografia e pensa em transformar essa paixão em profissão? Descubra como fazer isso no curso da Panamericana

Técnica de reprodução de imagens por meio de exposição luminosa por definição, a fotografia é muito mais do que um simples registro da realidade como acreditava Charles Baudelaire. Ao contrário do que dizia o poeta do século 19, que se negava a reconhecer a invenção de Louis Daguerre como arte, fotografias podem ser muito mais do que simples retratos. Elas são estímulos visuais que transmitem mensagens e sensações, ultrapassando as barreiras da linguagem.  

Inicialmente usada apenas como forma de representação da realidade, para capturar momentos e memórias, a fotografia evoluiu muito nos últimos 200 anos, desde que foi inventada. Com o desenvolvimento das tecnologias, fotografar passou a ser uma tarefa bem mais acessível, já que as grandes câmeras que exigiam longo tempo de exposição foram sendo substituídas por outras menores e portáteis, até chegarmos aos dias de hoje, quando qualquer smartphone é capaz de capturar imagens.

Atualmente, qualquer pessoa pode tirar uma foto com seu smartphone e mais de 60 milhões delas são postadas diariamente no Instagram apenas no Brasil. Então, em tempos em que a facilidade promovida pelas novas tecnologias incentiva a produção de imagens, o que diferencia uma boa foto de uma ruim? O que separa um fotógrafo profissional de um amador?

A resposta é simples: por melhor que seja a qualidade de seu equipamento, fotografar não se resume às técnicas ou ao simples ato de clicar. É claro que dominar as técnicas fotográficas ajuda muito qualquer fotógrafo a aprimorar a qualidade de seu trabalho. Porém, para que suas fotos não sejam como outros trilhões de imagens que circulam em redes sociais e estão fadadas a cair no limbo do esquecimento, é preciso encontrar seu diferencial. Para se tornar um bom profissional, você deve inicialmente aprimorar o seu olhar.

O fotógrafo que se destaca é aquele que, além de entender e dominar os fundamentos da fotografia – como composição, luz, cores, profundidade, abertura, velocidade e sensibilidade –, é capaz de transmitir mensagens, sensações e sentimentos por meio da imagem. É preciso trabalhar a semiótica das imagens, somando o conhecimento teórico às experiências práticas e ao repertório de cada profissional, dando assim às imagem um sentido.

É muito fácil fazer fotos legais em smartphones com ajuda de aplicativos, e tal avanço das tecnologias só faz com que os profissionais tenham que correr mais atrás de construir imagens diferenciadas, com consciência do impacto que a produção pode provocar. O consumo diário de imagens faz com que fotógrafos precisem trabalhar ainda mais os conceitos da linguagem fotográfica, não apenas técnicas, até porque estas sofrem constantes mutações.

De acordo com Elcio Ohnuma, coordenador de Fotografia da Panamericana desde 2007, o domínio da técnica é, sim, muito importante, mas o que diferencia um profissional do outro é o olhar e a forma como ele constrói cada imagem. Por isso, o curso de Fotografia da escola une a teoria à prática, promovendo painéis com muitas discussões de imagens. O foco do ensino na escola é a construção do olhar fotográfico.

“Aqui, o curso de Fotografia é, desde o seu início, voltado às questões de conceito da imagem, com debates sobre sua construção, sobre o que se quer expressar por meio de uma foto e como fazê-lo. Nas primeiras aulas, os alunos nem usam suas câmeras, mas apenas trabalham em processos de desenhos para poder visualizar a construção da imagem. Em um dos primeiros exercícios, os estudantes usam molduras de slide para encontrar os enquadramentos a serem desenhados. Eles são desafiados a reproduzir o que viram dentro do quadro do slide, passando determinadas sensações por meio do desenho. Essas provocações são jogadas aos alunos no decorrer do curso inteiro. Todos os nossos exercícios têm objetivos técnicos e conceituais. Os alunos são estimulados a trabalhar esses dois lados e saem da Panamericana com competências para se inserir no mercado”, explica Elcio, que é fotógrafo profissional desde 1995, tendo realizado trabalhos editoriais para revistas e empresas.

É possível aprender o olhar fotográfico?

Muitas pessoas acreditam que, além da paixão pela fotografia, para se tornar um profissional é preciso ter o dom. É claro que existem pessoas com maior facilidade para desenvolver o olhar fotográfico, mas o que muitos chamam de dom é algo que pode ser construído com a prática. Há muitas coisas subjetivas por trás de cada imagem e, para conseguir enxergar isso, é necessário treino constante. É esse um dos objetivos do curso da escola: treinar o olhar e fazer com que os alunos pratiquem fotografia.

Hoje em dia, é possível aprender a técnica fotográfica em qualquer curso específico e até mesmo em tutoriais de internet, mas o desenvolvimento do olhar leva tempo e precisa de acompanhamento. O aluno precisa se doar, fazer experimentações e é aí que o professor capacitado é fundamental como bom orientador. “O curso da Panamericana existe para que o aluno receba orientações para desenvolver cada vez mais o seu próprio olhar. O objetivo é transpor as barreiras de cada futuro profissional e tirar as pessoas das caixinhas para que elas pensem e enxerguem de formas diferentes. Usamos exercícios e atividades para instigar os alunos a quebrar padrões”, conta Elcio.

Mercado de trabalho

A fotografia é uma área multifacetada e com um amplo mercado de atuação, que abrange tanto imagens artísticas e conceituais quanto comerciais, passando pelo fotojornalismo do mercado editorial. Além de retratos corporativos e fotos de casamentos e eventos familiares, bons fotógrafos têm possibilidades de fazer fotografia de gastronomia, publicidade, moda etc. O que faz a competência deste profissional, em qualquer área, é o seu conhecimento e seu portfólio. Hoje em dia, tudo utiliza imagem e os profissionais capacitados, criativos e multidisciplinares podem trabalhar em qualquer setor. O curso da Panamericana foi criado exatamente com o objetivo de habilitar futuros profissionais com essas qualidades.

No primeiro ano, o aluno trabalha o desenvolvimento do olhar junto com a técnica e começa a entender a estrutura da imagem e o que é a construção da imagem. No segundo ano, ele passa a se aprofundar nas duas coisas e criar seu portfólio com resultados e compreensão da fotografia muito bem estruturados. Por ser das poucas escolas que têm uma estrutura com equipamentos de ponta e bons estúdios, a Panamericana ainda garante que o aluno termine o curso com um bom portfólio. No final do segundo ano, o aluno apresenta dois projetos, que podem ser um comercial e um autoral, dois comerciais ou dois autorais, dependendo do foco que ele mesmo quer para sua carreira.

“Se o aluno é aplicado e faz todas as atividades que o curso propõe com qualidade e excelência, ele sai da Panamericana já com um bom portfólio. Além disso, todos os professores da escola são profissionais atuantes no mercado, o que é importante para trazer aos alunos conhecimento sobre a realidade da profissão”, garante Elcio, que já realizou trabalhos para grandes marcas, como Havaianas, Mizuno, Topper, Rainha, Honda, Spicy, entre outras.

Fotografia é paixão

A fotografia é para todos e para tudo. Todas as pessoas têm acesso à fotografia e, hoje, ela é usada para diversos propósitos. Por isso, a profissão do fotógrafo é tão apaixonante. Quem começa a estudar quer sempre continuar, é fisgado e se torna mais um apaixonado. É muito difícil construir uma imagem relevante sem paixão, interesse e força de vontade. Os seres humanos são extremamente visuais e muitas pessoas usam a fotografia como forma de expressão. A capacidade de comunicar e causar impacto por meio da imagem é o maior diferencial de um bom fotógrafo e é isso que você vai aprender no curso de Fotografia da Panamericana.

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