FOTÓGRAFA FORMADA PELA PANAMERICANA REALIZA EXPOSIÇÃO SOBRE O UNIVERSO FEMININO

Influenciada pela mãe, que fazia questão de registrar toda e qualquer cena familiar, Luciana Camargo herdou o gosto pela fotografia desde cedo. Ainda assim, foi somente em 1999, após anos de dedicação às aulas de teatro, que se deu conta de que seu futuro poderia estar atrás das lentes objetivas. Deu início, então, às suas primeiras experiências fotográficas. Em 2003, fez um curso de retratos com o mestre Eduardo Castanho, no qual foi incentivada a fotografar pessoas e a se tornar uma retratista. Mais tarde, ao entrar em contato com Flávio Sampaio, outro experiente fotógrafo, foi aconselhada a ampliar seus conhecimentos na Panamericana Escola de Arte e Design. “Sentia a necessidade de discutir linguagens, tendências e trabalhos autorais, mas acima de tudo de me aprofundar na parte técnica e conhecer os macetes do dia a dia dentro de um estúdio”, afirma Luciana, que se formou no curso de Fotografia da Panamericana Escola de Arte e Design em 2009. Pouco tempo após sua formação na instituição de ensino, Luciana Camargo já ostenta duas exposições em seu currículo, a última delas realizada em março deste ano, na Galeria Olido, no centro de São Paulo. Lá, a fotógrafa participou – ao lado de um grupo de artistas, entre eles desenhistas, pintores, atores, etc. – da mostra “Foco Femina”, que apresenta as particularidades das relações do feminino com o mundo e tem como mote as poesias da escritora italiana Lunna Guedes. “Meu trabalho possui dois temas que conversam entre si. São eles: a Espera e o Voyerismo. Foram imagens captadas para o ensaio de conclusão de curso da Panamericana, um trabalho que começou bem pequeno, tímido e tomou uma proporção que me surpreendeu. Pesquisei muito e me inspirei no trabalho Hight Fashion Crimes Scenes,da fotógrafa americana Mellanie Pullen, e convidei a atriz Débora Aoni para ser a protagonista do meu ensaio.Foi incrível, uma sintonia perfeita”, relembra. As fotos, que consumiram quatro meses de seus pensamentos e contaram com orientação do Coordenador do curso de Fotografia da Panamericana, Élcio Ohnuma, fazem dos visitantes simultaneamente espectadores de um evento artístico e da intimidade de uma estranha, despida de sua privacidade para a admiração alheia. “O que eu sempre quis foi despertar sensações através das minhas imagens e pelos comentários que tenho recebido, acho que consegui com este trabalho. Descobri que é preciso ousar mais em cada foto”, afirma Luciana, que acredita que sua participação na exposição possa lhe trazer mais credibilidade e garantir novas oportunidades. Para saber conhecer mais sobre o trabalho de Luciana Camargo, acesse o site: www.luhcamargo.com.br

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