Criatividade: o diferencial de um bom designer gráfico

Principal pilar do método de ensino Wolff, da Panamericana, a criatividade é o que distingue os profissionais de design gráfico, tornando-os excepcionais

Não à toa a expressão “design thinking” foi escolhida para batizar um processo de busca por soluções criativas de modo cooperativo e integrado, usado para revolucionar a maneira de encontrar respostas inovadoras focadas em necessidades reais do mercado. A expressão que significa pensar como um designer surgiu em 1969, na obra “The Science of the Artificia” e ganhou notoriedade quando David M. Kelley, mentor da IDEO, classificou a abordagem como “uma forma de agir com criatividade”.

Design não é apenas forma, mas também função e, consequentemente, o trabalho de um profissional da área vai muito além da criação de peças gráficas esteticamente agradáveis. Um designer gráfico precisa ser capaz de oferecer resultados arrojados para os problemas que seus clientes irão apresentar. Portanto, é absolutamente natural que profissionais das mais diversas áreas busquem compreender como os designers pensam para resolvem problemas de forma criativa.

A criatividade e o design gráfico têm o mesmo DNA. O design se originou das artes, portanto já nasceu em uma área que demanda originalidade em sua concepção. Nos dias de hoje, com a globalização e o avanço das tecnologias, ela se tornou ainda mais primordial para os designers. Todos temos acesso a ferramentas e informações similares, podendo facilmente usar os mesmos mecanismos em processos de criação. O que diferenciará os resultados, portanto, é exatamente a capacidade de cada profissional de inovar e de criar soluções novas a partir dos mesmos recursos.

A criatividade é um processo mental inerente ao ser humano que tem relação profunda com a evolução da espécie, tendo promovido avanços em diversos campos do conhecimento, além de desenvolvimentos tecnológicos, sociais e econômicos, entre outros. Os designers, em suas diferentes especialidades, deparam-se constantemente com a necessidade de conceber projetos originais, além de soluções e abordagens diferentes, que não sejam réplicas de algo que já se existe no mercado. O exercício criativo é, portanto, uma constante no trabalho desses profissionais que são contratados para idealizar novas respostas para cada problema apresentado pelo cliente.

É claro que por mais original que seja nenhuma ideia surge do nada, já que a criatividade nada mais é do que a capacidade do cérebro de criar novas sinapses e conexões a partir das informações nele armazenadas. Ideias novas são combinações diferentes de conhecimentos pré-existentes, são remanejamentos de coisas que sabemos aplicadas a novos usos, para criar novas soluções. Assim sendo, todo trabalho de design exige um bom repertório e muita pesquisa para, a partir daí, por meio da livre expressão do pensamento criativo tornar possível a materialização de algo que não foi imaginado antes.

O papel da criatividade no design é, portanto, crucial. A capacidade de inovar ao transformar ideias em novos produtos e serviços, e ao desenvolver novas tecnologias e formas de produção, é o diferencial que faz de um profissional dessa área excepcional ou não. Para cumprir seu papel em nossa cultura, criando projetos diferenciados e atribuindo significados e qualidade aos projetos, e viabilizando produtos e soluções que reflitam nossa visão do mundo, o design exige, sobretudo, uma conduta criativa.

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