Ex-aluno da Panamericana conta que a escola fomentou seu amor pela fotografia

Davi Martins procurou a escola para se desenvolver na profissão que escolheu ainda criança e não se arrepende

Davi Martins sempre soube o que queria ser quando crescesse. O fotógrafo nunca teve dúvidas sobre a sua paixão pela profissão que escolheu e desde muito cedo já começou a investir na carreira. O que a princípio parecia ser um hobby de criança, hoje se tornou seu modo de vida.

“Eu fotografo desde os 8 ou 9 anos de idade. Sempre fotografei os eventos da família e os eventos da minha igreja. Eu sempre fui tímido, mas tímido a ponto de minha irmã ir ao banheiro e eu ficar à porta do banheiro esperando-a. Então a fotografia, no início, foi uma forma de eu perder a timidez. Com 14 ou 15 anos eu fui convidado para fotografar o meu primeiro casamento. Eu já tinha experiência e já estudava fotografia. Comecei meu primeiro curso técnico aos 11 anos, com a autorização do meu pai. Então aceitei o desafio”, conta ele.

Seu pai, empresário, sempre o apoiou, mesmo tendo esperanças de que o amor pela fotografia fosse passageiro e que o filho assumisse os negócios da família. “Como todo pai, ele sempre sonhou que eu trabalhasse com ele. Eu acho que ele só perdeu as esperanças quando eu me matriculei na Panamericana. Eu tinha acabado de terminar o ensino médio e quando ele se deu conta de que eu iria cursar uma escola daquele porte, ele percebeu que a coisa era séria”, relembra.

Quando começou o curso na Panamericana, Davi já trabalhava profissionalmente, apesar da pouca idade, mas foi na escola que ele começou a desenvolver o olhar e as técnicas que usa até hoje em seus trabalhos: “Eu já fazia eventos e books de mulheres. Eu tinha um estúdio, com fundo branco, já tinha um certo conhecimento e, pesquisando, eu cheguei na Panamericana. Eu sempre tive como objetivo fazer com que o óbvio se tornasse incomum. Então, eu sempre quis fazer algo diferente. E a Panamericana tem isso de deixar a pessoa de ponta cabeça, de estimular a gente a pensar a foto de diferentes pontos de vista. Eu sempre quis isso e por isso optei pela escola. Me matriculei na Panamericana em busca de uma paixão”.

Encantado pela escola, Davi costumava chegar mais cedo às aulas para aproveitar o ambiente da Panamericana. “Eu lembro que na minha sala eu era o mais novo, mas era o único que já trabalhava na área. Na minha turma tinha juiz de direito, artista plástico, tinha gente que trabalhava com cinema, e tinha gente que queria se tornar fotógrafo, entrar na área. Eu não tinha nem 18 anos ainda. Eu lembro que eu não dirigia, não tinha habilitação, tinha que ir de ônibus. Eu achava o prédio da Panamericana fascinante. A aula começava às 20h e eu chegava às 17h. Era um mundo magnífico para mim, muito legal”, conta ele.

Nos últimos 18 anos, Davi já trabalhou em diversas áreas da fotografia. O fotógrafo coleciona experiências em revistas, editorias e catálogos de moda, books para modelos e pessoais, além de trabalhos em publicidade. À Panamericana, ele atribui o desenvolvimento da criatividade que fez com ele pudesse ser um profissional tão versátil.

“Eu acho que se hoje eu tenho um “quê” de criatividade no meu trabalho, eu devo muito à Panamericana. O legal é que eu fiz um caminho que muita gente não faz. Apesar de estar bem no começo de carreira, eu decidi que queria desenvolver mais o meu olhar e por isso fui estudar na Panamericana. Muita gente faz o contrário: resolve estudar só depois de estar trabalhando há muitos anos na área. Então, a Panamericana me trouxe muito isso do pensar fora da caixa já desde o início da minha trajetória. Eu lembro até hoje de vários estímulos para a criatividade durante as aulas”, diz Davi.

Hoje o foco do trabalho de Davi é a família, em especial os casamentos. O fotógrafo também ministra cursos de Eventos e Curso de Fotografia de casamento, além de workshops e palestras pelo Brasil. Apesar da pandemia e do mercado saturado, ele acredita que consegue se diferenciar e seguir trabalhando por conta das habilidades desenvolvidas na escola. “Às vezes posso fazer até a mesma foto que outro profissional, mas a pessoa vai ver que a foto do Davi é diferente, é criativa. Porque registrar é fácil, todo mundo registra. O difícil é você caminhar com a estética e o momento. Eu trago muito da Panamericana essa capacidade de enxergar o momento”, revela.

Até para transmitir seus conhecimentos, Davi se inspira nos professores que encontrou na Panamericana: “Tive dois professores de perfis diferentes. Eu tive a Monica, apaixonada e detalhista, cujo olhar feminino conquistava tudo, e tive o Celio, mais louco, objetivo e que ia para cima. Eram perfis completamente diferentes e complementares. Então eu acho que eu desenvolvi um olhar feminino junto com a objetividade masculina. Eu trago isso para sempre, até hoje. Eles me inspiraram”.

Na escola, o amor de Davi pela arte de fotografar só fez crescer, e o fotógrafo não consegue se imaginar distante das câmeras: “Existem pessoas que trabalham com fotografia. Existem pessoas que são fotógrafos. É diferente. O fotógrafo, ele está fotografando diariamente, ele está fazendo projetos para tudo. Eu amo fotografar, eu vejo fotografia em tudo. Eu sou apaixonado por fotografia. Se você me perguntar: “um dia, você deixaria de trabalhar com fotografia?”. Dependendo do cenário tudo pode acontecer, mas eu nunca vou deixar de ser fotógrafo”.

Para os apaixonados por fotografia, que têm receio de investir na profissão, Davi aconselha um bom planejamento. “O conselho que eu daria é fazer um bom planejamento. Se você conseguir conciliar o trabalho com estudo, com um curso na Panamericana, e muitas pesquisas, isso ajuda demais. Eu acho que esse caminho é menos difícil. Vale muito a pena. Eu me sinto realizado. Eu não trabalho, a sensação que eu tenho quando saio para fotografar é a de chegar sempre de uma viagem, louco para ver as fotos. Eu chego de um casamento assim, mais curioso que os noivos para ver as fotos”, finaliza ele.

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