É possível aprender a ser criativo?

As habilidades criativas são um importante diferencial para os profissionais de todas as áreas em um mercado de trabalho cada vez mais mecanizado e tecnológico 

A criatividade é reconhecidamente um fator crucial para o sucesso profissional em qualquer setor. Em recente estudo feito pela IBM com mais de 1.500 CEOs de 60 países e 33 indústrias em todo o mundo, tal habilidade foi eleita a competência número um para que possamos nos tornar profissionais bem-sucedidos. Cada vez mais as grandes empresas buscam pessoas com capacidades criativas, não apenas para exercer as funções das áreas de criação, mas também para solucionar problemas de todos os tipos em diferentes ramos de atuação. A capacidade de inovação é um diferencial muito importante que agrega valor a qualquer profissional.

Ao contrário do que acreditam muitos, ser criativo não é um dom concedido divinamente a poucos, não é, como definido pelo dicionário, uma “dádiva ou presente recebido por Deus, sem critério de desenvolvimento porque não parte do conhecimento humano”. A criatividade é algo inerente à natureza humana, é algo que todos temos em maior ou menor medida. Dons não existem, o que existe são predisposições. E a habilidade de criar, inventar e inovar não é exclusividade de algumas pessoas, mas sim um complexo esforço neural que pode ser treinado com a ajuda de especialistas.

Todos nascemos criativos e podemos, com o passar dos anos, estimular mais ou menos essa habilidade. Como costumava dizer Pablo Picasso, “todas as crianças nascem artistas, o problema é manter-se artista depois de crescido”. Durante a infância, temos todos mentes imensamente inventivas e podemos, de acordo com os estímulos que recebemos, ser incentivados a desenvolver o nosso potencial criativo ou desencorajados e tolhidos, fazendo com que tal capacidade fique reprimida.

Assim como os músculos do corpo, o cérebro humano pode ser exercitado para as mais diversas capacidades. Cada vez mais a ciência vem confirmando o poder de se exercitar tal órgão para que as potencialidades dos indivíduos sejam ampliadas ao máximo. Pesquisadores do mundo todo defendem que é preciso manter constante atividade dos neurônios, com estímulos frequentes para aumentar as capacidades de raciocínio, de concentração e até as habilidades cerebrais, tais como a criatividade.

Portanto, pode-se, sim, aprender a ser criativo, e tal tarefa exige exercício constante. A capacidade de encontrar novas perspectivas e, a partir delas, criar soluções inovadoras é resultado de um aprendizado que todos podemos aprimorar em qualquer momento de nossa vida.

Para alguns, expandir a criatividade pode ser apenas uma questão de encarar os dilemas do dia a dia de uma forma incomum. Outros acreditam que é necessário criar algo muito diferente de tudo que existe no mundo para serem considerados pessoas criativas. A verdade é que todos temos habilidades criativas e podemos desenvolvê-las por meio de exercícios e processos diversos. A criatividade de cada indivíduo pode se manifestar de maneiras distintas e, por isso, também podem ser estimuladas de variados modos.

O “pensar fora da caixa” ou “pensamento lateral” – definido pelo psicólogo Edward de Bono como uma forma de explorar possibilidades diferentes ao reestruturar e reorganizar informações existentes, partindo de uma forma particular de olhar para as coisas – é fundamental para encontrar soluções criativas para as mais diversas atividades e pode, sim, ser aprendido e exercitado por meio de processos e técnicas que estimulam a criatividade. E é exatamente esse o foco de todos os cursos da Panamericana.

Baseando-se no equilíbrio das competências, técnicas e dinâmicas criativas, o processo de ensino da escola sempre tem como objetivo principal desenvolver a criatividade de cada aluno em sua área de atuação. A escola usa o método de ensino Wolff, que estimula os estudantes a buscar caminhos de pensamento para desenvolver habilidades inventivas e suas próprias metodologias de trabalho, por meio do permanente estímulo da criatividade e da sensibilidade dos alunos. Para tanto, a Panamericana aplica práticas de desbloqueio da imaginação e técnicas que dão aos estudantes ferramentas para a solução de problemas. Por meio de um processo de trabalho consistente, desbloqueado e aberto à originalidade e com a ajuda dos professores que são atuantes em suas áreas, o profissional formado pela Panamericana é sempre desafiado a aperfeiçoar seus processos criativos.

 


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