Não é de hoje que o país integra a lista de paradas obrigatórias das maiores mostras de arte do mundo. Conheça seis exposições de artistas internacionais imperdíveis que estarão em cartaz em São Paulo até o final de 2019
Desde o início dos anos 2010, o Brasil ganhou milhões em investimentos em iniciativas socioculturais por conta das leis de incentivo, o que facilitou o acesso à arte para um grande número de pessoas, graças à promoção de exposições internacionais de grande magnitude no país. A qualidade de museus como o Memorial da América Latina, MASP, MIS, MAM, Mube e da Pinacoteca, entre outros, também ajuda a colocar São Paulo na rota das principais mostras mundiais.
Despertar o interesse da população por arte e cultura sempre foi um desafio para o crescimento do setor no país, porém, o grande fluxo de exposições de nomes consagrados mundialmente tem servido como isca para atrair e fidelizar o público, que não tem o costume de frequentar museus, valorizando o cenário das artes no Brasil.
Até o final do ano, os paulistas e visitantes da cidade ainda poderão visitar grandes mostras que osaproximarão ainda mais do universo artístico. Saiba quais as seis principais exposições internacionais que estão ou estarão em cartaz na cidade no último trimestre de 2019.
“Acervo em Transformação: MuseumofContemporaryArt Chicago no MASP” – MASP
Sequência de um projeto de caráter dinâmico, que promove um intercâmbio de obras com museus estrangeiros, inaugurado pelo MASP em 2018, a mostra apresenta 18 peças do acervo do MuseumofContemporaryArt Chicago. No acervo exposto na cidade até o dia 30 de dezembro estão trabalhos assinados por nomes como René Magritte, Andy Warhol, Robert Rauschenberg, Sherrie Levine e Louise Bourgeois.
“Leonardo da Vinci – 500 anos” – MIS Imersão
Em cartaz até março de 2020 em São Paulo, a exposição “Leonardo da Vinci – 500 anos de um gênio” celebra a obra do cientista, matemático, engenheiro, anatomista, botânico e artista, que é um dos nomes mais importantes do Renascimento na Europa. Para apresentar o trabalho de Leonardo da Vinci, a mostra imersiva conta com 150 projetores que formam instalações multissensoriais com sons, luzes, cores e telas sensíveis ao toque, na nova filial do Museu da Imagem e do Som de São Paulo, o MIS Imersão.
Breakaway e Bruce Conner – Colagens e Deslocamentos
Pioneiro no videoclipe, o americano Bruce Conner ganha sua primeira mostra no Brasil. Na Galeria Bergamin & Gomide, até 20 de dezembro, é possível ver cerca de 20 obras do artista, entre vídeos, fotografias do movimento punk das décadas de 1970 e 1980, desenhos feitos em tinta sobre papel e esculturas com diferentes suportes. Paralelamente à mostra, o Instituto Moreira Salles também exibe alguns vídeos famosos de Conner, como “Assassinato Televisivo”, “Relatório” e “Crossroads”, até 29/11.
Susan Meiselas: Mediações
Em cartaz no Instituto Moreira Salles até 1º de março, a mostra reúne diversas obras da fotógrafa norte-americana Susan Meiselas, que se tornou conhecida mundialmente por seu trabalho em zonas de conflito na América Central, como suas impactantes imagens da revolução sandinista na Nicarágua. Além de fotos, a exposição reúne filmes, vídeos, documentos e imagens de arquivo para construir relatos sobre temas como direitos humanos, identidade cultural e indústria do sexo, tendo como protagonistas indivíduos e comunidades sujeitos à violência e à opressão.
“Musicais no Cinema” – MIS
Com estreia prevista para 13 de novembro, a exposição concebida pelo Musée de laMusique – Philharmonie de Paris traça um panorama sobre o universo do gênero musical no cinema, a partir de fotografias, vídeos, cartazes, documentos de produção, figurinos e depoimentos. Inédita na América, a mostra ocupará os dois pavimentos do MIS e contará com uma extensa programação paralela de cursos, workshops, palestras e atividades infantis.
Tony Cragg
A partir de 23 de novembro, o Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MUBE) abrirá para o público uma exposição do trabalho do inglês Tony Cragg. Um dos artistas contemporâneos mais celebrados do mundo, o escultor ficou famoso pela capacidade de fazer com que materiais pesados como bronze e aço inoxidável se transformem em esculturas de aspecto leve e moderno, com formas retorcidas, cheias de curvas e cores fortes. No currículo, Tony Cragg tem mais de 250 mostras individuais ao longo de mais de 30 anos de carreira, além de já ter participado todas as Bienais importantes ao redor do mundo.
